sábado, 19 de março de 2011

Era uma vez...


Este é um post não preparado em que eu simplesmente resolvi sair escrevendo sem ter pensado no assunto. Não que eu não tenha pensado no assunto, só não pensei em escrevê-lo aqui.
Bom, na verdade o objetivo é dividir com os amigos, leitores eventuais, aqueles antropólogos e arqueólogos da espécie dominante no futuro pós extinção da humanidade que encontrarem este relato e as consciências artificiais que exitem na Oficina Fantasma duas notícias.

A primeira é que meu conto Doutor Peçanha foi ao banheiro, que nasceu especialmente para este blog e que depois participou da edição número 18 do FARRAZINE, foi selecionado para o volume II da antologia Jogos Criminais da editora Andross. Vocês já sabem (se não sabem, confiram aqui) que meu conto O Coletor de Almas foi publicado em janeiro deste ano no primeiro volume de Jogos Criminais em minha estréia como "escritor de verdade".
Bom, confesso que fiquei contente quando o Sérgio Pereira Couto, editor da coletânea, logo após confirmou Doutor Peçanha para o volume seguinte, com lançamento previsto para julho de 2011.

Bem, acontece que ocorreu algo ainda mais surreal (talvez alguma das forças que comanda o universo tenha ficado com pena de mim depois dos resmungos e súplicas de duas postagens atrás).
A Editora Multifoco do Rio de Janeiro irá publicar O Exército da Velha e A Pluma do Imortal, meu primeiro romance. Vocês não acreditam? Pois saibam que eu também não no início. Foi uma sensação muito estranha. É realmente estranho deixar de ser uma pessoa frustrada artísticamente, estou me adaptando aos poucos. Mesmo depois de ver o contrato, ainda havia algo como aquela sensação de suspensão onírica e a consciência constante de que "é agora que eu caio da cama e acordo todo mijado".
Foi só quando me deparei com um formulário com questões sobre minha visão da obra - que será enviado ao artista encarregado de fazer a capa - e diante da necessidade de textos para a sinopse da quarta capa e das orelhas do livro que finalmente pareceu ser real. Por mais que quizesse escrever e ser publicado, eu nunca havia me imaginado pensando em coisas como a capa. Uma capa sempre pareceu algo tão distante, como se todas as gráficas e designs estivessem localizadas no Olímpo à disposição apenas dos deuses (e de algum eventual personagem da Marvel ou da DC que circulasse por lá).
Bom, era isso que eu tinha para contar por agora. Assim que assimilar totalmente os fatos, eu volto a dar notícias. Isso, claro, se eu não cair da cama e acordar todo mijado.

2 comentários:

  1. Cara, só posso te dar meus mais sinceros parabéns e dizer que você realmente merece pra caramba isso tudo. E que, claro, espero que ninguém caia da cama e acorde mijado. Séria chato pra todo mundo.

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  2. Na União Soviética, "O Exército da Velha" publica VOCÊ!

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